terça-feira, 24 de novembro de 2009


Todos os anos, o dia 20 de novembro é um dia especial para a população negra do Brasil, aniversário de morte de Zumbi dos Palmares, esta foi uma data escolhida para a reflexão do papel do negro na sociedade. Na capital baiana as manifestações se dão de diversas formas e este ano o tema escolhido para celebrar este dia especial foi “Basta de violência”.
A programação, composta por shows, atos públicos e caminhadas, teve início na manhã do dia 20, sexta-feira e se estendeu até a manhã do domingo, dia 22. Além de muita alegria, o público expressou muita indignação pela violência que acomete grande parte da população negra do estado, que tem sua maioria concentrada nos bairros periféricos de Salvador.



A professora Joseane Machado afirma que o preconceito é um dos fatores responsáveis pelos altos índices de violência. “Nós vivemos em uma sociedade hipócrita, que libertou o negro da escravidão, mas não o libertou do estigma criado no passado, precisamos continuar lutando para acabar com toda essa violência, que é a materialização do pensamento retrógrado que o país possui”.
Assim como Joseane, vários negros não foram às ruas apenas para se divertir, mas sim, para protestar e reforçar o tema da campanha deste ano, que, segundo eles, tem o intuito de desmistificar a idéia impregnada na sociedade de que o negro é um ser inferior e, por isso, deve ser violentado.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A arte de fazer rádio


PRADO, Emilio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 1989. Mariana Santana de Carvalho* Emílio Prado, radialista, jornalista e professor da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, traz em seu livro Estrutura da informação radiofônica aspectos relevantes para uma boa comunicação no rádio. Logo no primeiro capítulo ele aborda sobre a importância que este meio de comunicação representa para a sociedade, uma vez que, é capaz de atingir todos os tipos de públicos e, principalmente, tem o poder de manter informados até mesmo os analfabetos que, impossibilitados de ler, recorrem ao rádio para consumir notícias. Entretanto, o autor identifica um fator que pode dificultar a comunicação. Para Prado, o esquema emissor-meio-receptor é um obstáculo deste processo, visto que, faz com que o público apenas consuma as notícias, não tendo oportunidade de interagir com as mesmas. Ainda assim, ele considera o rádio como o meio de informação mais adequado, visto que, possui a instantaneidade, a simultaneidade e a rapidez como fortes características. Outro ponto apresentado no primeiro capítulo são as técnicas utilizadas para fazer com que as notícias soem para o público de forma clara e natural.



De acordo com Emílio Prado, exercícios de locução são capazes de garantir a fluidez do texto, de forma que o mesmo seja realmente falado, e não lido. No segundo capítulo, o autor valoriza o lado informativo do rádio, mostrando o mesmo como meio facilitador da comunicação. Mais uma vez, a simultaneidade e a instantaneidade são destacadas de forma positiva. Em comparação com a televisão, Prado aponta a dificuldade de deslocamento de uma equipe de TV para o local onde ocorre a notícia, enquanto que, para o rádio, não existem grandes transtornos neste deslocamento, garantindo-lhe, assim, maior rapidez na transmissão. Ainda assim, estas características não são suficientes para garantir a audiência do veículo. É preciso também que o público se sinta envolvido pelo programa, inserido nos contextos abordados e não um elemento a parte da comunicação. Para isso, é necessário, dentre outros fatores, atentar para o vocabulário utilizado nas transmissões. O mesmo não pode ser nem tão formal – pois o ouvinte pode não entender o que está sendo dito e o programa pode se tornar monótono – e nem tão coloquial, pois isto pode prejudicar a credibilidade das informações. O segundo capítulo traz ainda técnicas importantes para que o público compreenda as informações da melhor maneira possível. Diante disto, se faz necessário uma formatação do texto de forma que este seja escrito para ser ouvido, e não lido. As frases têm de ser breves e diretas e as palavras mais complicadas devem ser substituídas por sinônimos – caso isto não seja possível, o ideal é apresentar o seu significado imediatamente. Além disso, é importante atentar para o fato de que, ao mesmo tempo em que ouve rádio, o indivíduo pode está realizando outras atividades e, por isso, a sua capacidade de interpretação tende a ficar mais lenta. Além de corroborar às idéias apresentadas anteriormente, o terceiro capítulo apresenta características e tipos de notícias. Para Prado, as classificações de notícia são infinitas, por isso, ele cita: “Apenas uma definição permanece em todas essas mudanças: é notícia o que os jornais escrevem em suas colunas e o que as emissoras de rádio e televisão emitem em seus programas informativos. Ou seja, os tipos de notícias são infinitos.” (PRADO, 1989:47 apud SECANELLA, 1980:11) O quarto capítulo aborda sobre as entrevistas e os seus vários tipos. De acordo com o autor, o domínio sobre as técnicas não são suficientes para que o entrevistador obtenha êxito, é necessário muito mais que isso. Antes de qualquer entrevista, o profissional deve pesquisar sobre o assunto mostrando-se interessado e conhecedor do mesmo. Sustentado pela linha de pensamento explicitada nos capítulos um, dois e três, Emílio Prado apresenta no quinto capítulo, de forma mais explicativa, os tipos de reportagem radiofônica. Mais uma vez, ele salienta a importância de ir além da técnica e buscar conhecer o assunto em pauta para evitar “ruídos na comunicação”. A criatividade também é um ingrediente importante neste momento. O sexto capítulo traz maneiras de reunir opiniões no rádio: a mesa-redonda, da qual participam defensores de variados pontos de vista sobre determinado assunto; o debate, onde dois pensamentos contrários são expostos e o documentário, no qual uma polêmica é levantada, sem que haja enfrentamento entre partes diferentes. Nestes casos, o jornalista funciona como mediador e dele é exigido, também, muito conhecimento sobre o assunto em questão. Resumidos, os capítulos sete e oito apenas criticam o desaparecimento da crônica como gênero informativo e o fato de, para Prado, a utilização jornalística da pesquisa ser uma fraude, visto que não há garantias científicas sobre o assunto. Em suma, a obra de Emílio Prado, revela-se um verdadeiro manual da comunicação radiofônica. Apesar de em alguns momentos, a leitura se tornar monótona, devido à grande quantidade de exemplos apresentada, o texto é muito claro e explicativo, possibilitando assim, um alto nível de compreensão das idéias do autor. Todo estudante de jornalismo deveria ter conhecimento dos pensamentos emitidos por Prado a cerca do rádio, visto que estes são muito enriquecedores e contribuem para que o exercício desta atividade tão popular seja realizado de forma exemplar. *Estudante de Comunicação Social com Habilitação rm Jornalismo da Faculdade 2 de Julho.

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Estudante é encontrada morta no clube dos oficiais da PM


Desaparecida desde o dia 3 de novembro, quando deveria participar de uma competição realizada no Clube dos Oficiais da PM, Jéssica da Silva Araújo, 11 anos, aluna do Colégio Militar de Salvador, foi encontrada morta na piscina do clube, 24 horas após o seu desaparecimento. Um grande mistério ronda a morte de Jéssica e a polícia está investigando o caso. Os primeiros laudos dão conta de que a morte foi causada por afogamento, porém, a família da garota acredita que a mesma foi vítima de assassinato. Um inquérito foi aberto para apurar o que ocorreu durante o horário em que a jovem esteve desaparecida e o momento em que o seu corpo foi encontrado. Alguns colegas já prestaram depoimento e disseram que a menina estava nervosa e não queria participar da competição, os responsáveis pelo colégio e a família aguardam o resultado das apurações.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SlideShow!!!!!





SlideShow que aprendi a fazer na facul!!!!!

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Brasilidade...




Programete de rádio produzido no estúdio da facul. Sucesso de audiência!!!!!!! Rsrsrsrsrsrs!!!!

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rio 2016 - A vitória é nossa!!!!!!!!!





No dia 02 de outubro, o Brasil recebeu, em Copenhague, uma das notícias mais esperadas dos últimos tempos: a cidade do Rio de Janeiro irá sediar as olimpíadas de 2016. Além de serem os primeiros jogos olímpicos do país, serão os primeiros na América latina. Competindo com Chicago, Madri e Tóquio, o Rio venceu a disputa e a partir de agora se prepara para esta festa do esporte.

A vitória foi comemorada com muita festa em vários pontos do país, mas principalmente, pela “Cidade Maravilhosa”, que contou com shows da banda Blitz, do sambista Arlindo Cruz e da Bateria da escola de samba Salgueiro, na praia de Copacabana. Os cariocas estão radiantes com a novidade e não param de festejar a escolha.

Projetos estão sendo desenvolvidos e metas estão sendo traçadas para que tudo corra na mais perfeita ordem em 2016. Já nesta segunda-feira, Eduardo Paes, prefeito do Rio de janeiro, se reuniu com seus secretários e presidentes de empresas para discutir o curso de toda a preparação.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bebê é encontrado sozinho no mato





Crueldade! Não existe outra palavra que possa definir a ação dessa mãe.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aula? Que Aula?

Aula divertida! Esse vídeo mostra um pouco do que rola na minha sala de aula.

Apesar de estudarmos MUITO, bagunçamos MUITO também. E este foi um dia desses.

Parece até sala de jardim de infância... êta povo besta! (incluindo eu!)

Até a prof. caiu na gandaia e filmou a galera imitando os vendedores ambulantes que

trabalham dentro dos ônibus de Salvador...Loucura! Loucura! Loucura!

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A "Pró" do Todo Enfiado




No dia 27 de agosto de 2009, o jornal Correio da Bahia noticiou a demissão da professora Jaqueline Carvalho, 28 anos, após a divulgação de um vídeo que mostrava a baiana subindo ao palco da casa de shows Malagueta, em Salvador, dançando de forma vulgar e mostrando a calcinha.

A partir daí, Jaqueline dividiu opiniões a respeito da sua demissão. Algumas pessoas - na sua maioria mulheres - criticaram o fato de uma educadora se expôr de tal forma e acharam justa a sua demissão. Por outro lado, parte da população apoiou a professoara, afirmando que as suas ações fora do ambiente de trabalho não devem interferir na sua vida profissional.

Vários programas de televisão abordaram o assunto e entrevistaram Jaque - como foi apelidada - que, no primeiro momento se disse arrependida por ter dançadado daquela forma e que só o fez devido ao excesso de álcool que ingeriu naquele dia. Porém, a medida que o fato foi repercutindo na mídia, a professora passou a assumir o fato, afirmando que era possível dançar novamente daquela forma e que até aceitaria um convite para posar nua para uma revista masculina.

Quase que diariamente era possível assitir Jaqueline dando entrevistas em programas de TV - a maioria destes, considerados sensacionalistas pelos críticos. Em todas eles, ela afirmou que, após a exibição do vídeo, teve que mudar de bairro, pois os vizinhos a criticaram muito. Mãe de uma menina de sete anos, a professora comentou que flagrou a filha dançando da mesma forma que ela e que isso a constrangeu muito, pois teve que conversar com a garota e pedir para que ela não dançasse mais daquela forma.

Questionada pelas suas ações por participantes dos programas, ela, muitas vezes entrava em contradição, revelando que não estava realmente convencida de que o que fez era errado, com isso, Jaqueline revelava, nas entrelinhas, cada vez mais a vontade de esquecer as salas de aula e partir para o mundo artístico.

Analisando o ocorrido com a professora, através de um outro ponto de vista, é possível perceber o quanto as pessoas são expostas pelas novas tecnologias. O vídeo de Jaqueline foi feito através de câmeras de celulares e postado na internet de forma rápida e simples e, o mais importante, a "protagonista" de toda a

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

NÚMERO DE DOADORES DE SANGUE NA BAHIA É INSUFICIENTE


Bolsas de Sangue Coletadas pela Hemoba Representam Menos de 1% na População da Capital


Por Mariana Carvalho

O estado da Bahia conta com 20 unidades de coleta de sangue espalhadas por diversas cidades do interior e do recôncavo, essas unidades formam a Hemorrede. Em Salvador localiza-se a maior delas: a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA). De acordo com a diretoria do centro de coleta, passam, por mês pela fundação, cerca de 3.500 doadores, sendo que 50% correspondem ao número de doadores assíduos e os outros 50% são doadores de reposição, ou seja, aqueles que só doam porque têm um parente ou um amigo necessitando. Totalizando, o número de bolsas coletadas na capital representa menos de 1% da população soteropolitana.

Há também postos temporários, instalados em faculdades, firmas, alguns bairros de Salvador e cidades do interior do estado. Em determinadas terças, quartas e quintas-feiras de cada mês, funcionários se deslocam para esses lugares no intuito de realizar coletas de sangue, essas visitas totalizam 12 dias por mês. Esses postos não representam coletas extras nos estoques da Hemoba, uma vez que as bolsas coletadas são contabilizadas juntamente com as que são feitas diariamente na fundação e são previstas pelo seu calendário mensal.

Os dados denotam que a média da capital baiana é menor do que a do Brasil, que é de 1,8% de brasileiros doadores. O percentual do país também é baixo, uma vez que, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que para manter estoques regulares, é necessário de 3% a 5% de doadores na população.

Campanhas

Várias campanhas são realizadas no intuito de conscientizar a população da importância deste ato. Na época do São João, por exemplo, a publicidade se intensifica, e o estoque aumenta em até 20%, mas as campanhas são passageiras, e a fundação não pode contar apenas com esses aumentos esporádicos, por isso há vários projetos de incentivo à doação em andamento, dentre eles estão: Coleta nos Bairros e Doador do futuro. Outros agravantes para a falta de doadores são os dias chuvosos, as férias escolares e os sábados, quando o movimento na Hemoba torna-se bastante reduzido.


Problemas Internos que Influenciam os Baixos Índices de Coleta

Além das dificuldades em atrair doadores, a instituição enfrenta problemas como falta de infra-estrutura e manutenção, número de postos insuficiente e acesso difícil à Hemoba, visto que os recursos recebidos dos governos estadual e federal não cobrem totalmente essas necessidades. O Governo do Estado é o maior responsável pela disponibilização de verba, uma vez que tem a função de provedor de sangue em toda a Bahia, já o Governo Federal tem apenas a responsabilidade específica de coordenar a política de coleta do estado.

Processo de Doação
A doação de sangue é vital, uma vez que não se pode substituir o sangue por um derivado sintético. Todas as doações são voluntárias e quem doa uma vez não é obrigado a doar sempre. Apesar de já ouvirem falar sobre doação de sangue, muitas pessoas desconhecem esse processo, o que acaba gerando alguns mitos em torno do assunto, tais como: doações continuadas fazem o sangue engrossar ou afinar, é preciso estar em jejum na hora da coleta, fumantes não podem se tornar doadores (esses devem apenas evitar o vício, pelo menos, quatro horas após a doação), dentre outros.

“Acho a doação de sangue muito importante, pois ela ajuda a salvar vidas e não custa nada”, diz Jailson da Silva, doador voluntário há 01 ano. Mesmo considerando o ato importante, Silva diz que não sabe se continuará o exercendo, pois os exames por ele feitos durante uma coleta acusaram complicações no seu sangue. Ele afirma que com isso, teve que fazer outros exames em uma clínica particular e também gastou muito dinheiro com transporte. “Estou decepcionado com a burocracia que enfrentei, ainda estou decidindo se vou continuar doando sangue”, encerra.




Matéria escrita por mim, publicada no site do Jornal Folha Salvador em agosto de 2009.

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